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Autopeças retomam aportes em expansão .
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Os bons resultados da indústria automotiva nacional têm incentivado o parque industrial de autopeças de Minas Gerais a retomar investimentos interrompidos em função da crise financeira mundial de 2008/2009 para aumentar a produção visando atender a uma demanda crescente das montadoras e, também, do setor de reparação de veículos.
Com 69 plantas instaladas, Minas Gerais é o segundo parque industrial do ramo no país, com 12% do faturamento nacional, segundo relatório do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
A fabricante de autopeças do grupo Fiat, Teksid do Brasil Ltda, com sede em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é um bom exemplo. Nos primeiros cinco meses deste ano, a divisão de ferro da indústria produziu 107 mil toneladas, contra 94 mil toneladas no mesmo período de 2010, um crescimento de 14%. A meta para o 2011 é de atingir 264 mil toneladas, 7,75% a mais que no exercício anterior.
Segundo o gerente comercial da Teksid para o Mercosul, Raniero Cucchiari, a empresa atende às maiores montadoras instaladas no Brasil. Da produção, apenas 30% são direcionadas para a Fiat. "O nosso desafio é mostrar que podemos atender às demandas do mercado", afirma.
A recuperação rápida da indústria automotiva a partir do quarto trimestre de 2009 fez com que a empresa retomasse os investimentos de R$ 80 milhões na planta de Betim para ampliar a capacidade produtiva e aumentar a manufatura de blocos de automóveis de 2,3 milhões para 3 milhões de unidades.
No ano passado, foi inaugurada a divisão de alumínio, para fabricação de cabeçotes para veículos. Cucchiari ressalta que entre o final de 2010 e maio deste ano, foram contratados 1 mil trabalhadores. "A demanda agora está até melhor que os níveis pré-crise", comemora.
Competitividade - A competitividade da Teksid não tem sido ameaçada pelas peças importadas. "As montadoras têm dificuldade para encontrar fornecedores do nosso padrão lá fora por causa do tipo de produto que requer desenvolvimento de tecnologia. Por isso, a área de blocos e cabeçotes sofre pouco", comenta.
No entanto, há dificuldades para prospectar novos contratos com o mercado externo. A Teksid que já exportou 60% da sua produção na década de 90, agora faz remessas de 25% da sua manufatura, em função, sobretudo, do câmbio, que compromete a lucratividade da operação. Como o setor automotivo está em expansão no país, a indústria tem focado na demanda interna para não perder a rentabilidade. Atualmente, a Teksid tem 4 mil empregados.
Fonte: Diário do Comércio
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