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Metalúrgicos do ABC aprovam acordo com setor de fundição e dão prazo aos demais .
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Trabalhadores na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aprovaram hoje (14), em assembleia, proposta de acordo feita pelo setor de fundição (aproximadamente 1.200 empregados), de 8% de reajuste. Segundo a entidade, esse passou a ser o índice de referência para os demais grupos, que até agora apresentaram propostas inferiores. Foi dado prazo até segunda-feira (17) para que esses grupos também ofereçam 8%, para evitar greves. “As empresas que até a segunda-feira chegarem aos 8% serão preservadas da paralisação”, afirmou o vice-presidente do sindicato, Rafael Marques. Os sindicatos de Taubaté e de Sorocaba, no interior paulista, fazem assembleias no domingo (16), pela manhã.
Ontem, os negociadores do Grupo 8 da Fiesp (setores de trefilação, laminação de metais ferrosos e refrigeração, entre outros) e do setor de estamparia apresentaram proposta de 7,5% de reajuste (empresas com mais de 50 trabalhadores) ou 7% (menos de 50). O primeiro reúne 36 mil trabalhadores na base da CUT no estado e 12,7 mil na base do ABC, segundo a federação da categoria (FEM-CUT). Já a estamparia concentra 4 mil e 2,6 mil, respectivamente. No caso da fundição (4 mil em toda a base e 1,2 mil no ABC), a proposta foi de 8%.
O grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos, com 16,4 mil metalúrgicos no ABC) ofereceu 5% (índice inferior à variação da inflação nos últimos 12 meses), e o grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos, 25,4 mil), 7%. O 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos e material bélico, entre outros, 11,3 mil) propôs 6,5% nas empresas com até 35 trabalhadores e 6,97% nas fábricas com mais de 35.
Os metalúrgicos de montadoras não participam das negociações, porque em 2011 fecharam acordo com validade de dois anos. No total, a campanha envolve 70 mil trabalhadores na base do sindicato – e 200 mil com os demais sindicatos ligados à CUT no estado de São Paulo.
Fonte: Brasil Atual
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