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Sindicato rejeita proposta de reajuste para setor de fundição.
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Na segunda rodada de negociação com a bancada de Fundição, realizada ontem, a FEM-CUT (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/São Paulo) reprovou a proposta de reajuste salarial de 6,53% (que corresponde ao INPC da data-base da categoria, 1º de setembro, estimado em 4,3%, e mais aumento real de 2%) oferecida pela bancada patronal. Esta é a terceira proposta econômica reprovada pela federação na mesa de negociação. Até agora apresentaram propostas as bancadas dos Grupos 8 (6%) e 3 (6,5%). A federação representa cerca de 15 mil metalúrgicos nas empresas de fundição em todo o Estado.
Segundo o o presidente da entidade, Valmir Marques, o Biro Biro, desta vez o o reajuste foi reprovado pois era idêntico ao conquistado no ano passado, durante a crise econômica. "Tivemos um ano muito melhor do que o passado e, baseado também na produção que foi maior, além da produtividade e do volume de vendas, não trabalharemos com o mesmo patamar do ano passado. Eles (as empresas e o sindicato patronal) sabem disso, não deviam ter feito proposta só desse valor, vimos isso como uma ofensa", avaliou o sindicalista.
Com relação à reivindicação da ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias, a bancada patronal sinalizou a possibilidade de avançar na próxima rodada. A federação informou que os 12 sindicatos metalúrgicos filiados estão realizando assembleias nas bases em todo o Estado a fim de pressionar as bancadas patronais a avançarem nas reivindicações da campanha salarial. A próxima reunião do setor deve ocorrer na semana que vem. "Faremos assembleia e ainda negociaremos uma data, mas deve ser na próxima semana", disse Biro Biro.
Outros grupos
Ele diz que assim como ocorreu em relação ao reajuste da fundição, os encontros com os sindicatos patronais das autopeças e do Grupo 8, não trouxeram avanços. "A semana passada foi complicada. Nenhum deles nos trouxe valor pertinente ao trabalho desenvolvido. Seguimos na luta."
Entidade se reúne hoje com montadoras
Depois de rejeitar propostas feitas pela fundição, autopeças e trefilação, a FEM/CUT (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/São Paulo) reúne-se hoje com o Sinfavea (Sindicato Nacional da Indústria de Tratores, Caminhões, Automóveis e Veículos Similares) para deliberar sobre o reajuste para as montadoras, setor que, segundo o sindicato, mais cresceu em 2009.
"A expectativa é grande porque eles são a ponta da cadeia produtiva. O setor cresceu muito no último ano. Teve incentivo para enfrentar a crise e voltar forte como voltou. Esperamos que eles (o sindicato patronal e as empresas) tragam proposta boa para o trabalhador desse setor", argumenta o presidente da federação, Valmir Marques, o Biro Biro.
Além disso, a entidade volta a discutir hoje, na parte da tarde, com o setor de autopeças o índice de reajuste. Na semana passada o valor de 6,5% proposto foi rejeitado. "Esperamos índice mais justo nesta reunião", atesta Biro Biro.
Fonte: Diário do Grande ABC
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