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Por que os preços das commodities podem cair ainda mais.
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Um relatório recente do banco Itaú dimensiona o impacto do menor crescimento da China nos preços das commodities. Segundo os economistas do banco, cada 1% de redução do PIB chinês leva a uma queda de 5,3% dos preços das commodities. A previsão do Itaú é que a economia do país cresça 7,8% neste ano – de janeiro a setembro de 2011, a expansão foi de 9,4%.
As empresas brasileiras que mais devem sentir o peso dessa desaceleração são as produtoras de metais industriais (minério de ferro, cobre etc.), como a Vale e a MMX. De acordo com o relatório do Itaú, essas commodities estão entre as mais afetadas pela redução do crescimento chinês, porque sua demanda depende do desempenho do PIB e a China se tornou, nos últimos anos, o maior importador mundial de metais industriais – alguns exemplos: é responsável por 60% das importações globais de minério de ferro, consome 40% do alumínio e do cobre produzido no mundo.
No caso das commodities agrícolas, os problemas devem ser menores, segundo o Itaú. “Apesar de a dependência do ciclo econômico chinês ser relevante, o crescimento demográfico e a urbanização parecem ser mais relevantes na determinação do consumo, favorecendo, assim, a sustentação de preços”, escrevem os economistas. Para eles, o aumento da população chinesa deve manter aquecida a demanda por produtos agrícolas, o que beneficiaria o Brasil, “um dos poucos países com oferta de terras e água suficiente para fazer frente a um aumento relevante de produção”.
Giuliana Napolitano
Fonte: Exame
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