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Brasil - Farina une tradição e inovação em busca de espaço.
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Uma das primeiras indústrias do Rio Grande do Sul a atuar no setor de componentes automotivos une tradição e inovação para galgar espaços em um mercado em constante evolução. Da fundição ao início dos processos de usinagem, outro pioneirismo exercido no Estado, a Farina enfrentou distintos momentos econômicos. Ao longo de 125 anos de história, alternou crises com épocas de extremo otimismo econômico até que o diretor-presidente, Ayrton Giovannini, aprendesse uma lição responsável pela manutenção do potencial competitivo da empresa com sede em Bento Gonçalves. “Acredito que os empresários não devem, jamais, tomar uma atitude fundamentada por uma determinada conjuntura econômica”, ressalva o executivo.
O lema funciona como uma espécie de norte para a nova unidade fabril que entra em sua etapa decisiva em 2012. Mesmo em meio a um cenário de retração da indústria automotiva no primeiro trimestre, determinado quedas superiores a 11% no período, a empresa encarregada do planejamento já conclui sondagens no Japão e na Alemanha para definir a linha de equipamentos do parque industrial que ampliará a capacidade produtiva das atuais 2 mil toneladas para 4,5 mil toneladas em 2014. A expansão, programada para acontecer gradualmente em três fases, ainda deve aumentar o faturamento de R$ 120 milhões para R$ 360 milhões.
O projeto representa um salto de qualidade e produtividade para a empresa idealizada pelo italiano Giuseppe Farina em 1886, fundada como uma pequena ferramentaria instalada em Cruzinha, hoje Bento Gonçalves. “Para definir o local, dependemos de uma avaliação sobre os incentivos disponíveis e a capacidade de mão de obra. Optamos por fazer a definição do tipo de equipamento antes, porque uma fábrica pode ser colocada em qualquer local”, afirma.
Entretanto, segundo ele, expectativa é manter a base de atuação na Serra gaúcha, que se consolidou como o segundo maior polo metalmecânico do País e concentra boa parte dos clientes da Farina. A nova fábrica ainda demandará dois anos de projeto e mais 18 meses para começar a produzir. Além de atender a montadoras, a Farina compete com grandes indústrias nacionais e internacionais.
Empresa planeja nova unidade fabril para ampliar a capacidade produtiva, anuncia Giovannini
Integração entre fundição e usinagem é foco constante
Referência no segmento metalmecânico nacional, especializada em peças fundidas e usinadas, a Farina é fornecedora de alguns dos principais fabricantes globais da indústria automotiva pesada e de máquinas agrícolas. Para manter o foco na qualidade, investe na ampliação do setor de usinagem. Junto com os planos da nova unidade se destaca o projeto de oferecer também a pintura dos jogos de peças. Ayrton Giovannini considera fundamental a consolidação de cinco áreas para o atendimento das demandas das montadoras. Por isso, a nova planta deve contemplar também a verticalização dos processos de fundição, usinagem, reparação, montagem e pintura para elevar a oferta de componentes automotivos nos próximos anos.
Fonte: Jornal do Comércio
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