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Mercado aguarda virada da Usiminas após mudanças.
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Desde que assumiu o comando da Usiminas no início do ano, o argentino Julián Eguren afirmou que a sua estratégia seria mudar a forma de a siderúrgica mineira trabalhar, agindo de maneira contundente na redução de custos.
Agora que a Usiminas divulgou o resultado do segundo trimestre e surpreendeu positivamente o mercado, a expectativa fica para o momento em que a companhia terá seu tão aguardado turnover, com retorno de rentabilidade e lucratividade.
Para os próximos trimestres, espera-se que os efeitos das mudanças internas e operacionais que estão sendo feitas tornem-se mais evidentes e que a companhia comece a apresentar melhora em seu nível de endividamento. O pico do endividamento já foi alcançado no período entre abril e junho deste ano e daqui para frente o nível de alavancagem deve melhorar. De qualquer forma, a companhia informou que negociou com os seus credores cláusulas nos contratos de dívida ('covenants') mais folgadas.
Embora os números divulgados pela Usiminas nesta semana tenham sido melhores do que o esperado, o mercado ainda levanta a hipótese de que a empresa poderá precisar de medidas para deixar sua dívida em um patamar mais sustentável. Uma emissão de novas ações ou a venda de unidades fora do core business, como a Mecânica ou Automotiva, não estão descartadas por analistas. Segundo a empresa, essas iniciativas não estão sendo estudadas nesse momento.
Mesmo com as expectativas voltadas para a retomada da empresa, sabe-se que o cenário externo se constitui em uma barreira. A elevada ociosidade mundial da indústria do aço, que de acordo com dados da World Steel Association (WSA, na sigla em inglês) chega a 500 milhões de toneladas, é um dos principais entraves para uma melhora das margem de rentabilidade.
A demanda por aço plano continua estagnada diante da crise externa e ainda não se enxerga uma recuperação para os preços. A tendência dos preços do aço plano no mercado internacional ainda é de baixa.
Aqui no Brasil, a Usiminas conseguiu implementar um ajuste a partir de 2 de julho, entre 5% e 7% para quatro linhas de produtos. No entanto, esses aumentos foram dados como forma de diminuir a defasagem entre o preço doméstico do importado.
Um ponto desfavorável para a performance está no fato de a empresa ainda não ser autossuficiente em minério de ferro, insumo que exerce grande pressão no custo de produção de uma siderúrgica. A companhia está em busca de aumentar a sua produção de minério de ferro, mas a nova direção ainda não cravou quando o volume alcançará 29 milhões de toneladas, o necessário para a autossuficiência.
Fonte: Agencia Estado
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