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A produção de gusa a carvão vegetal, o chamado gusa-verde, deverá atrair a atenção da comunidade técnico-científica mundial no ICSTI - 6th International Congress on the Science and Technology of Ironmaking. O congresso, que será realizado pela primeira vez em um país da América Latina, ocorrerá de 14 a 18 de outubro, no Rio de Janeiro, simultaneamente ao 42º Seminário de Redução de Minério de Ferro e 13º Simpósio de Minério de Ferro, eventos tradicionais da ABM. 

No dia 17, das 8 às 11 horas, o tema será abordado no ‘6º Painel sobre a indústria de gusa a carvão vegetal’ onde serão apresentarão experiências consolidadas e de sucesso nos aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais, conforme explica o coordenador, Sergio Scherer, sócio-consultor da Minitec. 

Grande parte da siderurgia nacional ainda opera com 100% de carvão importado, mas ele defende que uma parcela significativa pode ser substituída por energia nacional renovável (proveniente de florestas plantadas), via carvão vegetal. 

Abrindo a programação, haverá uma sessão plenária sobre ‘A indústria brasileira do gusa verde’, a cargo da diretora de Relações Institucionais e Responsabilidade Socioambiental da Viena Siderurgia, Simone Valadares. A advogada é também presidente do Conselho de Administração do Instituto Carvão Cidadão e diretora da ABM. 

O ‘6º Painel sobre a indústria de gusa a carvão vegetal’ prossegue com pronunciamento de Scherer sobre ‘Metalização da carga dos altos-fornos com gusa verde’. O engenheiro destacará as vantagens do gusa verde na carga do forno como o aumento da produtividade e a redução da emissão de gases do efeito estufa. 

Nessa mesma linha, o superintendente de Siderurgia da V&M, Paulo Miranda Gonçalves falará sobre ‘Maior participação do gusa verde sólido nas aciarias a oxigênio’, seguida pela palestra do diretor da Unidade de Negócios da ArcelorMittal Cariacica e da ABM, Delmar Ribeiro, sobre ‘O uso de gusa verde, sólido e líquido, nas aciarias elétricas’. 

Para falar sobre ‘Experiência da injeção de finos de carvão vegetal em alto-forno a partir de biomassa de ciclo curto’ participa o diretor do Grupo Queiroz Galvão, Paulo Afonso de Faria Gomes. 

O Painel contará ainda com as apresentações de Henrique C. Pfeifer, diretor gerente da Minitec, sobre o tema ‘O projeto de alto-forno a carvão vegetal – Diferenças em relação ao alto-forno a coque’ e de Luiz Jose Goncalves, analista consultor da Diretoria de Operação da Aperam, sobre ‘Operação de alto-forno a carvão vegetal – Diferenças em relação ao alto-forno a coque’. 

Curso – O tema carvão vegetal terá um curso específico no dia 15, das 8 às 18 horas. Para mais informações clique aqui.

Inscrições e detalhes da programação do ICSTI - 6th International Congress on the Science and Technology of Ironmaking, 42º Seminário de Redução de Minério de Ferro e 13º Simpósio de Minério de Ferro no endereço: http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/icsti/2012/default.asp