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Brasil - Indústria ganha novo fôlego

Publicada em 2013-01-21



O cenário para a indústria mineira neste ano é realista, porém animador, na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior. Para o dirigente, as medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff a partir do ano passado começarão a surtir efeito neste primeiro trimestre, o que dará novo fôlego ao setor nos próximos anos.

'Ano novo, a esperança é sempre renovada. Este ano, em especial, vamos começar a ver resultados das medidas tomadas pelo governo para estimular a indústria. A expectativa é que a partir de agora os custos de produção comecem a cair e fiquem mais factíveis para serem honrados pelo empresariado', afirmou Machado.

Entre as medidas, o dirigente citou a desoneração da folha de pagamento, a substituição dos encargos, além da queda dos juros e também do controle maior dos portos, o que dificulta um pouco mais as importações e favorece a competitividade da indústria brasileira.

Neste ano, a Fiemg comemora 80 anos de fundação. O presidente espera que a data represente uma nova era para as indústrias do Estado. Mas, ele reconhece que demorará mais tempo para que o setor possa realmente sofrer mudanças significativas.

'Todos nós estamos trabalhando para que dê frutos. Ano passado foi muito difícil.  duro, mas a gente sabe que a medida tomada demora a fazer efeito e a empresa precisa sobreviver até lá', ressalta.

Crescimento - Segundo Machado, a Fiemg está trabalhando para que Minas Gerais possa sair na frente do restante do país e em quatro anos ter condições reais de crescimento. 'Com o cenário favorável, todo o processo e o trabalho duro que vem sendo feito no Estado deve sobressair. Várias parcerias, como com o Senai, Cefet e o Minas Sustentável estão começando a mostrar resultados e isso é promissor', disse.

A ideia é desenvolver a indústria com diversificação e agregação de valor. 'Por isso, acredito que precisamos de pelo menos mais quatro, cinco anos', avalia.

Apesar das benesses já concedidas pelo governo, Machado defende outras ações para dortalecer a indústria, como as reformas previdenciária e tributária, além das obras de infraestrutura necessárias. 'A base do PIB do Brasil e a indústria e o agronegócio. Mas não precisamos de proteção, mas sim de oportunidades.'


Fonte: Diário do Comércio