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Airbag para pedestre.

Publicada em 2013-03-04



Nos Estados Unidos 12% dos óbitos em acidentes de trânsito são de pedestres. Na Europa, 14% e na China 25%. Na maioria desses casos o grande dano físico sofrido pelos pedestres é da batida da cabeça contra a estrutura dura embaixo do capô – radiadores (motor e ar-condicionado), cabeçote de motor, caixas de filtros, bateria etc.

Quando a Volvo iniciou o desenvolvimento de seu airbag para pedestres, seus engenheiros colocaram sete sensores no nariz do carro para, em colisões simuladas, enviarem sinais a uma unidade de controle. A primeira coisa descoberta era que os sinais vindos dos acelerômetros eram diferentes de acordo com o tipo do objeto atingido. Se o sinal é de um pedestre, o airbag é inflado.

O airbag aqui tem duas funções: levantar o capô para criar distância e amortecer o impacto ao redor das partes duras perto do parabrisa (a área do vidro onde ficam os limpadores).

Se um pedestre for atropelado por um Volvo V40 a entre 20 e 50 km/h, uma sequência de inflação é ativada. As dobradiças são equipadas com mecanismos pirotécnicos de liberação que, quando o sistema é ativado, puxam um pino que ajuda a liberar a parte de trás do painel do capô. A esse mesmo tempo, o airbag começa a ser cheio de gás.

“O airbag em si consiste de um saco e um gerador híbrido de gás,” explica Malin Persson, da divisão de assuntos corporativos da Volvo. “Durante a sequência de enchimento, o airbag levanta o capô 10 cm e se mantém na posição levantada para criar distância entre os componentes duros do motor e o capô.”

Se um pedestre for atingido pelo parachoques dianteiro, o airbag infla. Dentro de centésimos de segundo, os sensores disparam os gatilhos pirotécnicos nas dobradiças ao mesmo tempo em que o airbag eleva a traseira do capô.

“Nesta posição inicial, o airbag cobre todo o recesso dos limpadores (um terço do parabrisa) e a parte inferior das colunas A, que é o pilar à frente das portas dianteiras.

A Volvo fez inúmeros testes reais e simulados usando formas humanas de cabeça e pernas, carrinhos de supermercados vistos de vários ângulos, bolas e latas de lixo de vários pesos e formas. O maior problema foi definir e conseguir colocar o airbag na área plenum do corpo do estrangulador, que já é muito estreita.

  


Fonte: Techtalk