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Brasil - Usiminas vende divisão automotiva para Aethra.

Publicada em 2013-06-17



A siderúrgica Usiminas vai vender sua divisão de autopeças, a Automotiva Usiminas, para a Aethra Sistemas Automotivos. Segundo documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor do contrato firmado com a Aethra é de R$ 210 milhões, valor que será pago à vista na data do fechamento da operação. O negócio foi aprovado hoje em reunião do conselho de administração da siderúrgica.

O preço acertado, de acordo com a Usiminas, poderá sofrer ajustes caso sejam encontradas diferenças entre o balanço de 31 de março de 2013 e o apurado na data do fechamento da venda. O negócio também está condicionado ao cumprimento de determinadas condições previstas em contrato, como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A alienação da Automotiva está alinhada com a estratégia da companhia de priorizar, em seu portfólio, os negócios associados diretamente às suas atividades principais, buscando maximizar seu posicionamento competitivo”, informa a siderúrgica em fato relevante.

Com a notícia, os papéis da Usiminas oscilam bastante no início do pregão da BM&FBovespa. Após abrirem em alta e avançarem pouco mais de 1%, as ações da Usiminas inverteram a mão e, às 10h45, registravam queda na bolsa. Os papéis ON recuavam 2,18%, para R$ 8,51, enquanto os PNA tinham baixa de 1,3%, cotados a R$ 8,34.

Conforme antecipou o Valor, havia ao menos dois candidatos à compra da divisão, controlada da Usiminas desde 1995 (quando ainda se chamava Brasinca e tinha operações em São Paulo). Hoje com fábrica em Pouso Alegre (MG), a Automotiva Usiminas produz conjuntos completos e cabines pintadas para veículos comerciais leves, caminhões e ônibus, e teve receita líquida de R$ 291,8 milhões no ano passado.

Em seu site, a Aethra, que tem sede em Contagem (MG), informa que atua há mais de 30 anos no mercado de autopeças. Em 2003, iniciou ainda a montagem de cabines completas de caminhões, em “projetos de fabricação exclusiva”.


Fonte: Valor Econômico