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Setor automotivo é o maior importador do Brasil
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O setor automotivo foi em 2014 o maior importador do País, com compras no exterior de US$ 20,4 bilhões, considerando apenas o conjunto de cinco produtos (automóveis de passageiros, veículos de carga, partes e peças, pneus e motores veiculares), que estão classificados entre as 100 maiores importações em valores realizadas no ano passado. Mesmo com queda de 16,2% em relação a 2013 (levando em conta os mesmos produtos), a cifra representa quase 9% do total comprado pelo Brasil no período e superou até mesmo a aquisição externa de petróleo (US$ 15,5 bilhões). Os números foram divulgados esta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento (MDIC).
No sentido inverso, as exportações brasileiras desses cinco produtos somaram US$ 10,77 bilhões em 2014, em retração de 28,3% sobre 2013. O valor se encaixa na quarta posição entre os 100 itens mais exportados e corresponde a apenas 4,8% das vendas externas do País no ano passado. Esse resultado trouxe déficit à balança comercial de US$ 9,6 bilhões.
Apesar da queda de 18,6% no volume de automóveis de passageiros importados vendidos no Brasil em 2014, para 614,9 mil unidades, o produto ainda representa a terceira maior pauta de importação do País, atrás apenas de petróleo e diesel, totalizando compras de US$ 7,67 bilhões no ano, cifra 15,5% menor que a de 2013. Na mão contrária, as fábricas brasileiras enviaram apenas 222,3 mil carros ao exterior, em declínio de 44%, o que gerou receitas de US$ 3,2 bilhões, a 12ª maior entre os produtos mais vendidos, representando contração de 41,7% e rombo de US$ 4,48 bilhões na balança comercial.
Pelas contas da Secex, peças e partes foram a quarta maior pauta de importação do País em 2014, com gastos de US$ 7,14 bilhões, quase equivalentes às compras de automóveis importados. O valor recuou quase 14% sobre 2013, mas as exportações desses componentes, em 17º na lista geral, retrocederam bem mais, -22%, para US$ 2,58 bilhões, abrindo déficit de US$ 4,56 bilhões. O rombo, contudo, foi muito maior, de US$ 9 bilhões, segundo divulgou o Sindipeças (leia aqui). Isso é explicado porque a associação, que reúne cerca de 500 fabricantes de peças, faz uma contabilização mais ampla, incluindo itens importados que não necessariamente são usados apenas pela indústria automobilística, como eletrônicos, por exemplo.
Por Pedro Kutney/ Automotive Business
Fonte: Automotive Business
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