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China derruba cobre para menor cotação em seis semanas
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A cotação do cobre despencou para um novo recorde de baixa em seis semanas. O valor do metal foi pressionado por preocupações com o enfraquecimento do crescimento da China e aumento da oferta, em meio à queda generalizada dos preços das commodities. O contrato de cobre para entrega em três meses caiu mais de 1%, na Bolsa de Metais de Londres (LME, nas iniciais em inglês), para US$ 5.191,50 a tonelada, perfazendo uma desvalorização de mais de 6% na semana passada.
O Índice de Commodities da Bloomberg recuou 3,3% na semana, para seu patamar mais baixo desde 2009. O cobre foi afetado por uma série de fatores negativos: a fragilização da expansão da China e a intensificação da expansão do abastecimento das minas, decorrente dos investimentos feitos durante os anos de surto de crescimento, disseram analistas. A precariedade dos dados da economia da China deprimiu o sentimento, na medida em que o índice dos gerentes de compras da indústria de transformação, um indicador da força industrial do país, caiu acentuadamente em julho, para 48,2 pontos.
Foi o seu nível mais baixo dos últimos quinze meses e marcou o quinto mês consecutivo no qual o índice ficou abaixo de 50 pontos - o limiar entre crescimento e contração. Relatório divulgado pelo Goldman Sachs também aumentou as pressões sobre o cobre. O banco reduziu suas previsões de preço, na esteira da queda das estimativas de crescimento da demanda chinesa pelo metal e das expectativas sobre o aumento da oferta. "Temos como alvo o preço de US$ 4.500 mil a tonelada por volta do fim de 2016, 20% abaixo dos preços do mercado à vista e mais de 30% inferior ao consenso", disse o banco, acrescentando ter reduzido significativamente suas previsões para 2017 e 2018, para US$ 4.500 a tonelada, em relação aos US$ 7.000 e US$ 8.000, respectivamente.
A instituição estima que o preço acabará voltando a se elevar para US$ 5.500 a tonelada por volta de 2020. O petróleo bruto perdeu terreno ligeiramente. O contrato de Brent para entrega em setembro da ICE (Bolsa Intercontinental) caiu para menos de US$ 55 o barril. O indicador internacional encerrou a semana passada com baixa de quase 5%, cotado a US$ 54,62 o barril. Em Nova York, o petróleo do tipo WTI, que ingressou em território de mercado vendedor na quinta-feira, fechou a sexta-feira cotado a US$ 48,14, queda de US$ 0,31 e o menor preço desde 31 de março.
Fonte: LME
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