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Setor eólico impulsiona Unidade de Fundição no Brasil
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A Romi fechou o segundo trimestre com receita operacional líquida 17,1% inferior a alcançada no mesmo período do ano passado, devido à redução da demanda da indústria no mercado brasileiro. Porém, a empresa colheu pelo menos dois bons resultados: o aumento da receita obtida no mercado externo no primeiro semestre de 2015 e o aumento da entrada de pedidos na Unidade de Fundidos e Usinados.
No segundo trimestre, a Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados alcançou receita de R$ 28,2 milhões, com alta de 25,1% em relação ao mesmo período de 2014. Já a entrada de pedidos registrou demanda 144,6% acima na comparação com o 2º trimestre de 2014 e de 100,6% em relação ao 1º trimestre de 2015. Segundo a empresa, esse aumento ocorreu em virtude da retomada do segmento de energia eólica, embora os segmentos de caminhões e de máquinas agrícolas agrícola tenham apresentado redução na demanda por peças fundidas e usinadas.
No total, o volume de entrada de pedidos observado no último trimestre foi 20,9% inferior ao observado no mesmo período de 2014, impactado pela redução na entrada de pedidos das Unidades de Negócios de Máquinas-Ferramenta e Máquinas para Processamento de Plásticos.
A receita da Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta atingiu R$ 70,4 milhões no período, sendo R$ 20,1 milhões referentes à consolidação da receita operacional líquida da subsidiária alemã B+W. Esse montante consolidado representou diminuição de 27,1% se comparado com o mesmo período de 2014.
Quanto à entrada de pedidos, Máquinas-Ferramenta apresentou, no 2º trimestre, desempenho 48,7% abaixo do observado no mesmo período do ano passado, refletindo a instabilidade e volatilidade da situação econômica brasileira, o que prejudica a demanda por investimentos. “Essa redução não foi maior devido à entrada de pedidos da subsidiária alemã B+W, que apresentou aumento na entrada de pedidos nesse mesmo período de comparação”, informa a empresa.
A Unidade de Negócio de Máquinas para Plásticos obteve receita de R$ 20,4 milhões no 2º trimestre de 2015, valor 16,8% abaixo do obtido no mesmo período do ano passado e 15,7% abaixo do obtido no 1º trimestre de 2015. Esta unidade, que tem como mercados consumidores aqueles com maior relação ao consumo, registrou queda de 69,9% em sua entrada de pedidos na comparação com o 2º trimestre de 2014.
"Apesar do cenário ainda mais deteriorado, com alto grau de incerteza que desestimula a expansão dos negócios e impacta os níveis de investimentos no país, estamos tomando diversas medidas para manter normalizado o nível dos estoques, a inadimplência controlada e os níveis de endividamento e de caixa adequados, permitindo que, em um ano de provável recessão, os esforços possam ser direcionados para captura das oportunidades, visando a sustentabilidade e a recuperação da rentabilidade no médio e longo prazos", afirma Luiz Cassiano Rosolen, diretor- presidente da Romi.
Fonte: Usinagem Brasil
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