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Vendas de veículos novos no Brasil registram queda de 22,4% em julho
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As vendas de veículos novos no Brasil caíram 22,4% em julho até a última quintafeira na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Com o resultado, os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora, recuo maior do que o de 20,7% registrado até junho, o quecontraria a expectativa de entidades da indústria automotiva de início de recuperação das vendas no segundo semestre no ano. De acordo com dados do Renavam, nos 21 primeiros dias úteis de julho, foram emplacados 215,1 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no País, volume 1,2% superior aos 212,5 mil vendidos em igual período de junho, mas inferior às 277,5 mil unidades licenciadas nos 22 dias úteis de julho do ano passado.
Com isso, de janeiro a julho, as vendas de veículos novos somam 1,534 milhão de unidades, 406 mil unidades a menos do que o total emplacado em igual intervalo de 2014, o equivalente a quase dois meses de vendas, no atual ritmo do mercado. O pior desempenho entre os segmentos do setor continua sendo o de pesados. Em julho, foram vendidos 6,2 mil caminhões, quantidade praticamente igual a de junho, mas 46,9% menor do que no mesmo mês do ano passado. Já os emplacamentos de ônibus caíram no sétimo mês do ano tanto na variação mensal (5%) quanto na comparação interanual (38,8%), ao totalizarem 1,39 mil unidades. A venda de automóveis e comerciais leves, por sua vez, somou 207,5 mil unidades, alta de 1,2% ante junho, porém recuo de 21,2% frente um ano atrás.
Mercedes: Com as vendas em queda, a MercedesBenz anunciou na sextafeira que vai interromper toda a produção de caminhões e ônibus na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, pela segunda vez num prazo de 20 dias. A montadora dará licença remunerada aos 7 mil trabalhadores da produção entre os dias 7 e 21. Esse mesmo grupo de funcionários retornou de férias coletivas de 20 dias na semana passada. A empresa informou ainda que deverá promover demissões a partir de 1º de setembro. A montadora alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, de um total de 10 mil (250 deles já estão em layoff).
Fonte: Diário do Comércio
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