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Com 27 medalhas, Brasil é campeão da WorldSkills 2015
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O Brasil soube aproveitar o “fator campo” e terminou como o grande campeão da edição 2015 da WorldSkills, a mais importante competição de educação profissional do mundo, realizada entre os últimos dias 12 e 15 no Parque Anhembi, em São Paulo. Foi a primeira vez que a evento, promovido desde 1950 e hoje bianual, aconteceu na América Latina.
A equipe brasileira abocanhou 27 medalhas: 11 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, além de 18 certificados de excelência, concedidos aos competidores com alta pontuação, mas não suficiente para levá-los ao pódio. É a melhor colocação brasileira na história do evento, superando o vice-campeonato conquistado na Inglaterra, em 2011. Na última versão da WorldSkills, realizada em Leipzig, na Alemanha, em 2013, a equipe vencedora foi a da Coreia do Sul, que desta vez teve de se contentar com o segundo lugar. A delegação brasileira, formada por 56 jovens de 17 a 22 anos - como manda o regulamento da competição - foi a maior já inscrita pelo país, que estreou na WorldSkills apenas em 1983.
Todas as provas da versão 2015, distribuídas por 50 áreas profissionais, contaram com representantes nacionais, todos eles treinados pelo Senai, Senac e Confederação Nacional da Indústria (CNI). Um dos destaques da participação brasileira foram os jovens estudantes da área metal-mecânica. O Brasil ganhou medalhas de ouro, por exemplo, em caldeiraria, desenho mecânico em CAD, soldagem e tecnologia automotiva, e de prata e de bronze em mecatrônica, robótica, tornearia, fresagem CNC, funilaria e pintura automotivas. Coube também a um brasileiro dessa área a conquista do maior número de pontos na competição. Especialista em tecnologia automotiva, Luis Carlos Sanches Machado Júnior conseguiu marcar nada menos do que 571 pontos, maior do que a de todos os outros 1,2 mil competidores, que vieram de mais de 60 países. O ótimo desempenho do Brasil, claro, não se deveu só ao “fator campo” - expresso pela animada torcida dos visitantes do evento, que estimularam a equipe durante toda a competição.
Os brasileiros passaram, antes, por treinamento intenso. Durante um ano, foram 311 mil horas de preparação da equipe, que contou com 189 técnicos brasileiros e o apoio de 70 especialistas de 13 países, além de 21 empresas parceiras, que contribuíram para incrementar os treinamentos. “O resultado demonstra o alto nível de excelência que temos em educação profissional, e que deveria servir de incentivo para corrigirmos a matriz educacional brasileira, ampliando o acesso dos jovens ao ensino técnico”, disse Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai durante a cerimônia de premiação, que aconteceu domingo, 16, no Ginásio do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. “Só assim os jovens terão mais oportunidades de emprego e as empresas ganharão em produtividade”. (Alberto Mawakdiye)
Fonte: Usinagem Brasil
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