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Aço brasileiro é taxado pelos EUA em quase 39%

Publicada em 2016-03-04



WASHINGTON, EUA. Em crise devido à recessão no mercado interno e a superoferta de aço pela China no mundo, o setor siderúrgico brasileiro acaba de sofrer um duro golpe. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos anunciou tarifas preliminares antidumping sobre importações de aço laminado a frio de sete países, incluindo o Brasil e a China. O gigante asiático recebeu a maior tarifa de todos – 265,79% –, enquanto os produtos brasileiros foram taxados em 38,93%. Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Reino Unido completam a lista.

As penalidades começam a valer a partir da semana que vem, mas serão confirmadas apenas em maio. A justificativa foi a prática de dumping, ou seja, venda abaixo do custo com o objetivo de ganhar participação no mercado. Autoridades chinesas negam, porém, que isso tenha sido feito.

Embora a China seja apenas o sétimo maior exportador de aço para os EUA, atrás do Canadá, Brasil, Rússia, México, Coreia do Sul e Turquia, seus produtores foram os que mais receberam atenção, dada a ameaça que representam à indústria norte-americana. Seus preços tendem a ser de 20% a 50% menores do que o de qualquer outro país, dizem operadores. Em 2015, o país exportou, sozinho, 100,4 milhões de toneladas de aço – mais do que a produção de qualquer outro país, à exceção do Japão.

 

A Casa Branca tem discutido a questão da produção na China, que tem prometido reduzir sua produção em até 150 milhões de toneladas métricas em um período de cinco anos. O primeiro-ministro Li Keqiang afirmou ao secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, que Pequim pretende acelerar as reformas econômicas no setor. Representantes da indústria de aço, porém, afirmam que os cortes anunciados são pequenos perto do total que o país produz, e que as reformas não vão muito longe.

Vale quer contratar 600 especialistas

Depois de uma temporada de demissões em Minas Gerais, a Vale abre oportunidades no Pará. A mineradora está com 180 vagas para engenheiros, geólogos e técnicos interessados em trabalhar no projeto S11D, no município de Canaã dos Carajás. Até o fim deste ano, as contratações podem chegar a 600. Num momento em que o preço do minério está desvalorizado, o projeto ganha ainda mais importância, pois introduzirá tecnologias inovadoras na produção. “Oferecemos a oportunidade de participar de um projeto inovador para o segmento de mineração”, explica o diretor de operação do S11D, Josimar Pires. 

O que fazer

Seleção.
 Para concorrer às vagas, é preciso ter qualificação e experiência na área. A lista completa das oportunidades disponíveis está no sitewww.vale.com/oportunidades.

 


Fonte: O Tempo