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Importadores reagem à proposta da Abimaq.
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(29/08/2010) - O presidente eleito da Abimei, Ennio Crispino, considera abusiva a reivindicação da Abimaq de aumento da alíquota de importação para máquinas com similar nacional de 14% para 35%. Para o dirigente, caso o governo ceda à solicitação da Abimaq, há risco de paralisação dos grandes projetos de infraestrutura previstos para o País. “A indústria nacional não tem condições de atender o ritmo atual de produção por falta de máquinas. Imagine o que acontecerá se o equipamento importado ficar inacessível”, adverte.
De acordo com Crispino, a alíquota proposta pela Abimaq teria impacto imediato de 25% a 30% sobre o custo da máquina importada. “Vai prejudicar ainda mais a pequena indústria, que trabalha hoje em ritmo pleno graças aos equipamentos importados adquiridos ou por terem prazo de entrega mais curto ou por estarem com preços mais competitivos”, afirma. Para Crispino, falar em aumento do imposto de importação representa um retrocesso e não será a solução para a falta de competitividade alardeada pela indústria. “Os fabricantes reclamam que o produto importado está tirando a competitividade da indústria nacional, mas o que de fato impacta o setor é a diminuição no volume de exportações.
Com a força e a representatividade que possui, a Abimaq deveria lutar pela desoneração tributária sobre as máquinas produzidas no Brasil que, junto com o Real forte, inibe a exportação”, sugere o presidente da Abimei. PROTEÇÃO - Ennio Crispino se diz surpreso com a decisão da Abimaq. “Grande parte dos associados da Abimaq também importa máquinas e, principalmente, componentes que são incorporadas aos equipamentos nacionais.
Se houver aumento da alíquota o produto nacional também sofrerá um impacto direto no seu preço final”, afirma. Segundo ele, o Programa de Sustentação de Crescimento do BNDES já se caracteriza como um instrumento de proteção às máquinas nacionais. “O produto nacional pode ser adquirido pelo Finame PSI com prazo de 10 anos e taxa de 5,5% ao ano, juro menor do que o praticado por qualquer banco do mercado”, argumenta. Crispino lembra que o BNDES não oferece financiamento para máquinas importadas e que os poucos bancos privados que têm linhas para importação de bens de capital cobram em torno de pelo menos 7% ao ano mais variação cambial por financiamentos em moeda estrangeira com prazo de no máximo 5 anos.
Fonte: Usinagem Brasil
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