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Para marcar o início das comemorações de seus 60 anos de Brasil, a Scania promoveu na semana passada evento em sua sede em São Bernardo do Campo (SP). Durante a coletiva de imprensa realizada na ocasião, o diretor-geral da Scania no Brasil, Roberto Barral, anunciou que a empresa irá investir R$ 2,6 bilhões no País. Os recursos serão destinados à modernização da fábrica, desenvolvimento de produtos, além de melhorias e treinamentos à rede de concessionárias, até 2020.

“Acreditamos no Brasil e por isso estamos fazendo este investimento, pensando nos próximos 60 anos em que nosso principal desafio será tornar o sistema de transporte sustentável”, disse o diretor.

Apesar de no momento estar com capacidade ociosa, Barral lembra que “a unidade brasileira é a única fora da Suécia com processo produtivo completo, o que lhe permite fornecer para qualquer país do mundo”. Hoje, 70% da produção da planta são destinados às exportações. “Vendemos para mais de 30 países, principalmente da África, Ásia, América Latina e Oriente Médio. E, se a Europa demandar, estaremos prontos para atender”, frisa.

No mercado interno, a montadora adotou como estratégia o foco nos pequenos e médios frotistas para elevar a sua participação nos segmentos de caminhões pesados e semipesados. Com isso, conseguiu ampliar o market share no primeiro trimestre para 26,7% no segmento dos pesados e 6,8% em semipesados. “Aumentamos o nosso market share nos dois segmentos”, disse Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões , acrescentando que os pequenos e médios já representam 70% do volume de emplacamentos da montadora.

A Scania estima que o segmento em que atua - pesados e semipesados - deve crescer entre 10% e 15% neste ano. “A base de crescimento é fraca e a recuperação deve vir de forma mais consistente só a partir do segundo semestre”, disse Barral. “Se essa projeção se concretizar, estaremos satisfeitos”, complementou.

60 anos - A Scania desembarcou no Brasil em julho de 1957, com a constituição da Scania-Vabis do Brasil S/A - Motores Diesel, com escritório na Rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo. Posteriormente, se transferiu para São Bernardo do Campo, onde em 1962 entrou em operação a fábrica brasileira. Desde então, a unidade já produziu 340 mil caminhões e 70 mil ônibus, boa parte destinada às exportações.