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Depois de acordo, autopeças aguarda "pá de cal" no redutor.
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As montadoras e os fabricantes de autopeças fizeram um acordo de cavalheiros. Cada um cedeu um pouco e finalmente foram definidos 116 produtos do segmento de autopeças que foram sugeridos ao governo para receber aval na redução de impostos de importação.
A lista foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que decidiu reduzir em 2% o Imposto de Importação dos itens sugeridos. Na resolução, ficou definido que a alíquota não englobaria os produtos adquiridos no âmbito do Mercosul.
Segundo Paulo Butori, presidente do Sindipeças, entidade que reúne fabricantes de autopeças, o acordo foi desenhado juntamente com a Anfavea, que congrega as maiores montadoras do País. "Depois de análise, definimos quais produtos não eram fabricados no Brasil e poderiam ser importados sem prejuízo à produção local", afirma o executivo.
A listagem, aprovada em reunião da Camex na última terça-feira, foi publicada ontem.
O setor de autopeças aguarda com ansiedade o fim total do redutor da alíquota de importação de autopeças, que era de 40% até julho último.
O redutor, em vigor há dez anos, teve queda de 10% em agosto passado, e a alíquota ficou em 30%. No mês de novembro, haverá diminuição de mais 10%. "A partir de maio de 2011, o redutor não existirá mais e as montadoras terão de recolher de 14% a 18% de Imposto de Importação, dependendo do componente", explica Butori.
Enquanto vigora o redutor, o uso concomitante dos dois benefícios não será possível. "Até maio de 2011, as empresas terão de optar entre o redutor ou a lista de 116 itens", explica Paulo Butori.
O acordo, segundo o presidente do Sindipeças, dá uma direção para toda a cadeia produtiva de autopeças e às montadoras. "Atualmente, o Brasil está se curvando à tendência de montagem de peças com componentes importados ou CKD [complete knock-down]", diz o presidente.
A resolução deixa o presidente do Sindipeças esperançoso. "O Brasil precisa desenvolver uma política industrial, e este tipo de definição sobre importação de componentes é um primeiro esboço de um projeto para a indústria do País", diz ele.
A lista de produtos poderá ser revista a qualquer momento, por solicitação das entidades do setor privado.
Para se habilitar à redução do imposto, é preciso procurar a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As montadoras e os fabricantes de autopeças fizeram um acordo de cavalheiros. Cada um cedeu um pouco e finalmente foram definidos os 116 produtos do segmento de autopeças que seriam sugeridos ao governo para receber aval na redução de impostos de importação.
A lista foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que decidiu reduzir em 2% o Imposto de Importação dos itens indicados pelas entidades.
Na resolução, ficou definido que a alíquota não incidiria sobre os produtos adquiridos no âmbito do Mercosul.
Segundo Paulo Butori, presidente do Sindipeças, que reúne fabricantes de autopeças, o acordo foi desenhado com a Anfavea, que congrega as montadoras. "Depois de análise, definimos quais produtos não eram fabricados no Brasil e poderiam ser importados sem prejuízo à produção local", afirma o executivo.
A listagem, aprovada em reunião da Camex na última terça-feira, foi publicada ontem.
Agora o setor de autopeças aguarda com ansiedade o fim total do redutor da alíquota de importação de autopeças, que era de 40% até julho. O redutor, em vigor há dez anos, teve queda de 10% em agosto passado, e a alíquota ficou em 30%. No mês de novembro haverá diminuição de mais 10%. "A partir de maio de 2011, o redutor não existirá mais e as montadoras terão de recolher de 14% a 18% de Imposto de Importação."
Fonte: DCI
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