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A Tupy vencendo a crise
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Tupy vende 83% da produção para outros países
A Tupy passou boa parte dos primeiros anos de sua história acompanhando um intenso processo de industrialização no Brasil, que tinha no setor automotivo um dos principais expoentes. Criada em 1938 por descendentes de imigrantes alemães, a fundição foi explorar o mercado internacional bem mais tarde, na década de 1970. Começou exportando conexões de ferro e em seguida instalou escritórios comerciais nos EUA e na Alemanha. Logo viu as portas do mundo se abrirem.
Passadas oito décadas desde a fundação da empresa em Joinville, tem no mercado externo o seu mais potente motor de crescimento. As vendas para outros países representam, hoje, 83% dos negócios da companhia, que bateu recorde de faturamento no segundo trimestre do ano. Entre abril e junho, as receitas somaram R$ 1,21 bilhão, alta de 32,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado entre janeiro e junho, o volume foi de R$ 2,27 bilhões.
A Tupy se relaciona comercialmente com mais de 40 países em cinco continentes, mas a maioria das vendas vai para a América do Norte, impulsionada por duas plantas no México que fabricam blocos e cabeçotes de motor para o exigente mercado norte-americano. A confiança de clientes estrangeiros, dentre os quais gigantes como Ford, GM, John Deere, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Audi, é fruto de um trabalho que exige muito investimento – e ir até a ponta para entender as necessidades de quem compra, um dos grandes trunfos para se dar bem internacionalmente.
Os projetos são desenvolvidos por uma grande equipe de pesquisadores, entre engenheiros, mestres, doutores e colaboradores com décadas de experiência, que contam com o apoio de modernos laboratórios e parcerias com universidades no Brasil e no exterior. O mais recente passo de qualificação foi dado no final do mês passado, quando a Tupy inaugurou em Joinville uma nova escola para treinamento nas áreas de fundição e metalurgia.
– O investimento em capacitação dos funcionários certamente é essencial para mantermos nossa competitividade global – destaca Fernando de Rizzo, presidente da empresa.
De olho no futuro
A manutenção do status de líder de mercado passa, segundo o presidente da Tupy Fernando de Rizzo, pelo desenvolvimento de produtos que serão usados nas próximas décadas e oferta de novos serviços, como usinagem. Enquanto os negócios na economia doméstica ainda estão longe dos patamares anteriores à crise e questões relacionadas à carga tributária e infraestrutura atrapalham a competitividade nacional, a Tupy continua apostando no exterior.
Por: Pedro Machado do NSC Total - Economia, 10/09/2018 - 06h15.
Fonte: Pedro Machado do NSC Total
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