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Indústria é competitiva, mas Brasil não é.

Publicada em 2010-10-18



Para José Velloso Cardoso, vice-presidente da Abimaq, entidade que reúne os fabricantes de máquinas, a indústria nacional é competitiva, mas o Brasil não é. O executivo expressou sua conclusão após divulgação do ranking de competitividade global elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum), e que apontou o País na 58ª posição, entre um total de 139 países. O estudo mostra que o Brasil retrocedeu duas posições em relação ao ano passado.

O estudo avaliou 12 categorias e a Suíça é líder do ranking, seguida pela Suécia, Cingapura, Estados Unidos e Alemanha. O Brasil ficou em último lugar nos indicadores ‘extensão e impacto da tributação’ e ‘impacto da regulação do governo’.

“O resultado mostra claramente que não é a indústria que não tem competitividade. O Brasil não é competitivo”, afirmou José Velloso, para quem a indústria tem condições de competir de igual para igual, mas “carece de uma política industrial que privilegie o investimento produtivo em vez do não produtivo”.

“Este estudo reforça, mais uma vez, a necessidade de medidas urgentes que possam reduzir as desvantagens competitivas enfrentadas por nossa indústria”, alerta Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq.

O levantamento em questão avaliou 12 categorias (instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde, educação, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, acesso à tecnologia, dimensão do mercado, sofisticação dos negócios e inovação) e um conjunto de 111 indicadores.


Fonte: Automotive Business