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Indústria da fundição estima crescer 15% em Minas Gerais em 2022
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A indústria de fundição em Minas Gerais espera fechar o ano com uma produção 15% maior que 2021, porém, o resultado está abaixo do esperado pelo setor no início de 2022. Apesar disso, a demanda está em alta e quase todas as plantas estão com pedidos para entregar até março do próximo ano.
O presidente do Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais (Sifumg), Afonso Gonzaga, diz que o setor está com boas expectativas em relação aos números deste ano, a previsão é de que a indústria mineira de fundição termine 2022 com uma produção, aproximadamente, 15% maior se comparada ao ano anterior, e acima da média nacional.
Quanto às perspectivas para 2023, o presidente do sindicato acrescentou que espera um crescimento de até 15%. Ele lembra que o setor não fazia tantos investimentos em produção e no desenvolvimento de novos produtos e produtividade, há mais de dez anos. “Vivemos os últimos três anos em total crescimento, muitas ações preparadas pelo governo federal foram chaves importantes para estas ações, o marco do saneamento básico, as ferrovias, términos de obras paradas há mais de 30 anos, isto nos deu ânimo para enxergar um futuro promissor principalmente na gestão pública, que sempre foi balizador para novos investimentos”, declarou Gonzaga.
Um dos responsáveis por esse clima de otimismo na indústria de fundição é o crescimento da produção no segmento automobilístico (46%) e na agroindústria (18%), que, segundo o presidente do Sifumg, ajudaram a impulsionar o setor.
Cenário de incertezas
Por outro lado, Gonzaga explica que a previsão de crescimento até março deste ano era na ordem de 18%. “Em junho houve um desaceleramento nos investimentos e grande parte ficou para o próximo ano, o que hoje não acreditamos se acontecerão, a incerteza no ramo político tem levado o empresário a repensar seus investimentos”, relata.
Gonzaga conta que o setor de fundição está enfrentando um momento muito preocupante, a falta de pessoas para contratar, mesmo com vagas em quase todas as áreas. Ele diz que está faltando profissional treinado, já que não há disponibilidade de pessoas no mercado.
Já sobre o preço do minério de ferro, Gonzaga explica que trata-se de uma questão de mercado, e que não temos margem para segurar um aumento de preço da matéria-prima; “Por ser uma commodity com preços desejados internacionalmente, não temos muito o que fazer, as variações são repassadas aos fabricantes de ferro-gusa nosso maior fornecedor e como tal repassado aos nossos clientes”, declara o presidente do Sifumg.
Fonte: Diário do Comércio
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