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Os números relativos à geração de empregos formais no polo guseiro do Estado comprovam a recuperação do setor ante a crise financeira no período 2008/2009 e as boas perspectivas dos representantes da indústria de ferro-gusa de Minas Gerais para este ano.

Em Divinópolis, na região Centro-Oeste, por exemplo, foram 2,361 mil admissões contra 2,173 mil desligamentos em janeiro, um superávit de 188 vagas, contra um déficit de seis postos de trabalho em idêntico período de 2010. A indústria de transformação, na qual está inserida a atividade, fechou o mês com saldo positivo de 183 empregos formais, 97,3% do total.

Em Itaúna, também no Centro-Oeste do Estado, o saldo ficou positivo em 142 vagas em janeiro, 34,9% a menos que no mesmo mês um ano antes (218 postos de trabalho). No período, foram 914 admissões contra 772 desligamentos. A indústria de transformação, com participação de 49,2% do total e saldo de 70 empregos formais, foi o maior indutor do resultado.

Na região Central, Sete Lagoas teve um saldo positivo de 129 empregos formais, sendo 1,961 mil admissões e 1,832 mil demissões em janeiro. Na comparação com o superávit de idêntico período do ano passado (284 vagas), entretanto, houve recuo de 54,6%. A indústria de transformação do município fechou o primeiro mês de 2011 com resultado de 147 postos de trabalho.

Já nas cidades mineiras onde a atividade siderúrgica é representativa, o desempenho do emprego formal foi negativo. No caso de João Monlevade, no Vale do Aço, município no qual a ArcelorMittal mantém uma unidade de aços longos, o déficit de janeiro alcançou 189 vagas. Foram 839 admissões frente 1,028 mil desligamentos.

O desempenho do emprego formal em João Monlevade, em janeiro, também é negativo na comparação com o superávit de igual mês no ano anterior (25 vagas). No primeiro mês de 2011 a indústria de transformação demitiu 88 trabalhadores e contratou 76 pessoas, saldo negativo de 12 postos de trabalho.

Em Ipatinga, na mesma região, onde está instalada a Usina Intendente Câmara, da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A (Usiminas), o resultado foi ainda pior. O município fechou janeiro com déficit de 512 empregos, contra um saldo positivo de 1,262 mil vagas no mesmo período do ano passado. Foram 3,603 mil admissões ante 4,115 mil demissões, das quais 1,443 mil desligamentos, ou 35%, são de responsabilidade da indústria de transformação.