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Como evitar que os resultados das melhorias se percam?

Publicada em 2013-12-05



Durante a transição entre as fases de implantação de uma ação e o monitoramento de resultados, emerge uma possibilidade de ruptura quanto à responsabilidade sobre as ações.

Por Nelson Maestrelli

No número anterior de Manufatura em Foco, abordamos a organização e a realização de eventos Kaizen nas organizações. Neste número, o foco será como manter os resultados obtidos e evitar, usando uma expressão típica do chão de fábrica, que as ações “escorreguem”.

A manutenção dos resultados obtidos a partir de ações de melhoria é uma das principais preocupações dos profissionais que atuam na busca constante por melhor performance de processos e produtos.

No ciclo de melhoria contínua (como pode ser visto na ilustração que mostra as principais metodologias utilizadas para gerar melhorias em processos), a última etapa é sempre o monitoramento dos resultados para a garantia de sua manutenção ao longo do tempo.

Na estrutura do DMAIC, utilizada para a implantação de projetos de melhoria nos programas Six Sigma, a etapa Control corresponde aos esforços para a manutenção dos resultados alcançados nas etapas anteriores.

Na metodologia 8D, muito utilizada nas empresas e organizações de manufatura da cadeia automotiva, as fases D7 e D8 tratam dos esforços necessários para evitar a reincidência do problema tratado através de ações de prevenção e de comunicação.

No MASP, associado ao ciclo PDCA, as etapas finais tratam de ações antirreincidência, padronização e estabilização de resultados.

Desse modo, é perceptível a preocupação generalizada em garantir que os resultados de ações de melhoria não se percam ao longo do tempo.

Para entender como e por que os programas de melhorias podem falhar, vamos começar com as definições e conceitos que nos ajudarão a entender o funcionamento das ações de melhorias.


Fonte: Manufatura em Foco