Notícias
Montadoras e sindicatos Brasileiros querem usar o seguro-desemprego para pagar salários.
Tweet
Diante da ameaça de uma crise no setor automobilístico, com vendas no mercado interno e exportações em queda, empresas dando férias coletivas e abrindo programas de demissão voluntária (PDV), empresários e sindicalistas voltam ao governo federal para retomar discussões sobre a criação de um sistema nacional de proteção ao emprego.
A proposta é adotar um programa similar ao da Alemanha. O modelo alemão prevê que, em tempos de crise, os trabalhadores são afastados, mas não são demitidos. Eles continuam vinculados à empresa e recebem seus salários, boa parte paga pelo governo.
O programa é mais abrangente do que o lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) que vem sendo usado atualmente. Já foi discutido com o governo Dilma Rousseff em 2012, mas caiu no esquecimento, em parte porque naquele ano o mercado de carros estava bombando e registrou venda recorde de 3,8 milhões de veículos.
Em 2013, as vendas caíram 0,9%, após uma década de resultados crescentes. Os negócios seguem cambaleantes em 2014. No primeiro trimestre, as vendas foram 2,1% menores do que no mesmo período do ano passado.
Cerca de 1,5 mil trabalhadores perderam emprego nas montadoras desde o início do ano. De cada vaga nas fábricas de veículos dependem, em média, entre três e cinco empregos no resto da cadeia produtiva. Hoje com pátios cheios, a saída tem sido as paralisações pontuais nas linhas de montagem.
Além de férias e PDV, algumas empresas optaram pelo lay-off. Nesse mecanismo, o funcionário é afastado e parte dos salários é bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho, mas essa contribuição é limitada a cinco meses.
Fonte: O Estado de São Paulo
Tweet
Notícias Relacionadas
- O potencial comercial do rejeito de nióbio no Brasil
- Visão Geral da Produção de Metais na China em Julho de 2025 e Previsão para Agosto
- Decreto de tarifaço de Trump isenta quase 700 produtos brasileiros; veja lista completa
- Setor de ferro-gusa teme demissões em massa com tarifa de 50% dos EUA
- Siderúrgicas paralizam em MG e empregos estão ameaçados após tarifa anunciada pelos EUA
- Empresas brasileiras recorrem a férias coletivas e paralisações temporárias para minimizar impactos de tarifaço de Trump
- Importadores de ferro dos EUA suspendem contrato com Brasil; entenda
- 15ª Intermach encerra em clima positivo para novos negócios e recebe público recorde
- Veja Todas as Notícias