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O que a indústria Brasileira espera do novo governo
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Poucas vozes do setor industrial manifestaram apoio à candidata Dilma Rousseff. Reeleita com estreita margem de votos, a presidente pretende iniciar amplo diálogo com as forças produtivas da Nação - indústria, agricultura, serviços e setor financeiro, com o objetivo de tornar claras a estes setores as medidas que pretende tomar na economia, como disse em entrevista ao Jornal Nacional. “Eu externei no domingo que não iria esperar a conclusão do meu primeiro mandato para iniciar as ações para transformar e melhorar o crescimento da nossa economia”, disse.
Na entrevista, Dilma afirmou que, entre as reformas, uma das mais urgentes é a tributária. “Se tem uma coisa que eu procurei fazer, foi a reforma tributária. Tem até hoje, no Congresso, uma legislação sobre ICMS. Agora, vamos ter de fazer essa discussão a fundo”, enfatizou. “Precisa simplificar tributos. É impossível continuar com a sobreposição [de tributos] e com a guerra fiscal. Conseguimos reduzir, e muito, a guerra dos portos. Mas a guerra fiscal [entre os estados] permanece. Esse é um dos desafios que eu vou ter de encarar”.
ABIMAQ - “A eleição passou, é hora de bola para a frente”, disse José Veloso, presidente-executivo da Abimaq, na semana passada. Em sua opinião, as primeiras entrevistas da presidente após a reeleição, com as referências ao fim da guerra fiscal e possíveis mudanças no PIS-Cofins, se cumpridas, podem impulsionar a indústria no próximo ano.
“Dá para ser otimista no seguinte sentido: a presidente começa um novo mandato e uma das coisas que ela persegue - e isso é conhecido - é o crescimento, não quer ficar marcada pelo baixo crescimento. Tenho convicção que ela não quer ter mais quatro anos de baixo crescimento”, disse, acrescentando acreditar que o novo governo “irá olhar para o crescimento e não tem jeito de crescer se não for através da indústria. Tenho certeza que no capitulo indústria o governo vai passar uma borracha e mudar o direcionamento”.
Para Veloso, “se olhar pelo retrovisor, a situação está muito ruim; olhando para a frente tenho certeza que para a indústria será melhor... Porque, do contrário, a presidente não conseguirá cumprir com todos os compromissos que assumiu na campanha”.
ANFAVEA - Luiz Moan, presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan, elogiou o trecho do discurso de Dilma Rousseff que prevê novos estímulos para a economia. Na avaliação de Moan, a riqueza do país provém do mercado interno. Para ele, passadas as eleições é importante ter paciência e aguardar até que a presidenta adote novas medidas destinadas a melhorar o cenário econômico.
“Há uma visão muito clara, inclusive da nossa entidade, de que o Brasil é país que depende muito do seu mercado interno. A riqueza do Brasil provém do mercado interno. Então, todo estímulo ao mercado interno é muito bem vindo”, disse, segundo notícia publicada pela Agência Brasil.
ABINEE – Humberto Barbato, presidente da Abinee - Associação Brasileira da Indústria de Elétrica e Eletrônica, afirmou que espera pela Reforma Tributária no segundo mandato de Dilma. “A Reforma Tributária é uma ação emergencial, assim com a desburocratização do sistema tributário. Mais uma medida é mudar o câmbio para elevar a competitividade da indústria brasileira”, disse.
ABIPLAST - "A presidente Dilma Rousseff, neste segundo mandato, terá o desafio extra de despertar credibilidade suficiente para a realização dos ajustes necessários para gerar competitividade e iniciar novo ciclo de crescimento a partir de 2017, pois o triênio 2014-2016 será de ajustes e economia com baixo crescimento”, disse José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico. “Precisamos evoluir nas questões político-econômicas para que os empresários possam se concentrar na gestão de inovação, novos processos, produtos e mercados. Necessitamos urgentemente de mudanças profundas nas políticas fiscal, industrial e comercial. A reforma tributária é urgente para reduzir impostos e simplificar processos. O governo precisa viabilizar formas de ampliar a produtividade, investindo em educação, treinamento e preparo do trabalhador".
Fonte: Usinagem Brasil
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